Mudanças
econômicas dos últimos séculos do segundo milênio a.C. fizeram com que o poder
de Egito e Babilônia diminuíssem. Os desenvolvimentos da geometria foram
passadas aos gregos. Os filósofos gregos da antiguidade tinha a matemática como
sendo o coração da ciência. Eles acreditavam que os fatos geométricos deviam
ser estabelecidos, não por procedimentos empíricos,
mas por raciocínios
dedutivos; as verdades geométricas tinham que ser “sistemática” ou
“demonstrativa”. (EVES, 1992)
Segundo
Mlodinow (2003) , os gregos
valorizavam a busca do conhecimento e
foi com seus matemáticos que a geometria
foi estabelecida, começando com Tales de Mileto (640 a.C. e 564 a.C.). A
principal fonte que temos da geometria grega primitiva é o chamado Sumário eudemiano de Proclus. De acordo do Eves (1992, p. 7) , “Embora Proclus
tenha vivido no século V d.C., mais de um milênio depois da geometria grega,
ainda teve acesso a numerosos trabalhos históricos e críticos.” E segundo este
Sumário, a geometria grega parece mesmo ter começado com os trabalhos de Tales
de Mileto, um dos sete sábios da Grécia, na primeira metade do século Vl a.C.
Nascido na cidade de Mileto, na Iôni, costa ocidental da Ásia Menor, Tales é
considerado o criador da geometria dedutiva, sendo a ele atribuídas as
primeiras demonstrações matemáticas. Não se sabe muito sobre sua vida, mas
supõe-se que viveu algum tempo no Egito onde provavelmente aprendeu geometria.
Atribui-se a ele o calculo da altura das pirâmides.


De acordo com Eves (1992 p.
10), Os três geômetras gregos mais importantes da antiguidade foram Euclides
(c. 300 a.C.), Arquimedes (287-212 a.C.) e Apolônio (c. 225 a.C.).
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